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Há quatro anos, o físico inglês Stephen W. Hawking chegou à conclusão de que a viagem no tempo era possível. Antes, considerava tal idéia uma agressão ao senso lógico e, por isso, impossível. A questão que o atormentava era o que se convencionou chamar de paradoxo do avô. Se alguém conseguisse viajar ao passado e matar o próprio avô antes que ele tivesse filhos, esse viajante não poderia ter nascido – e muito menos ter voltado no tempo para matar o avô.
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Três cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, liderados pelo físico Kip Thorne, acreditam ter resolvido a questão. Eles transportaram o paradoxo para o jogo de bilhar: se uma bola fosse lançada pelo taco numa caçapa que fosse a entrada de uma máquina do tempo e voltasse à mesa segundos antes da jogada, poderia colidir com ela própria e impedir que caísse no buraco. Depois de se debruçarem durante meses em intrincados cálculos matemáticos, os físicos concluíram que, ao voltar à mesa, a bola poderia apenas resvalar em si própria, alterando sua trajetória, mas ainda assim caindo novamente na caçapa. “A experiência sugere que as leis da física favorecem a construção de uma máquina do tempo”, escreveu Kip Thorne.
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E quanto ao assassinato do avô? No universo bem organizado da física, isso seria um paradoxo e, portanto, não deve ser possível. Como dois ímãs que se repelem, neto e avô jamais se encontrariam…
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