Creepypasta

Discussão em 'Contos' iniciado por rasecmh, 12 Maio 2011.

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  1. rasecmh

    rasecmh Bom

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    RasecMH
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    rasecmh
    Ai que daora que ainda existe esse tópico *-* da vontade é de voltar a ficar postando aqui :3 -q
     
  2. caiohtc

    caiohtc Bom
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    putico
    aff vei agr to com medo de ir dormir anoite suahushuahs
     
  3. PedroAlvim

    PedroAlvim Razoavel
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    PedroAlvim
    Ri :) humor negro eim :)
     
  4. fabio1256

    fabio1256 Razoavel

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    no meu...
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    steve4D
    há várias lendas urbanas ligadas e histórias macabras ligadas ao universo Pokemon, desde centenas de crianças que foram parar no hospital com ataques epilétricos causados por um episódio do anime (hoje em dia banido em todo o mundo), cartuchos de jogos amaldiçoados, mas a lenda de longe mais famosa consiste na "síndrome" ou no “episódio de Lavender Town”. Segundo esta lenda, em 1996, quando do lançamento no Japão dos jogos Pokemon Red e Blue para a Gameboy, houve um número significante de suicídios entre as crianças japonesas, e após muitas investigações, as autoridades chegaram à conclusão de que estes suicídios foram causados pelo jogo Pokemon, em que as crianças eram grandemente afetadas pela música de fundo tocada na cidade de Lavender Town, demonstrando comportamentos estranhos e na grande maioria dos casos chegando a suicidar-se. A música foi alterada ligeiramente para as versões posteriores do jogo (foram retiradas frequências perigosas), e a história foi abafada para não prejudicar as vendas. História: Quando o jogo Pokemon Red/Blue foi lançado pela primeira vez no Japão, com o nome de Pokemon Red e Green, ocorreu um fenómeno estranho entre as crianças com idades entre os 7 e os 12 anos, principalmente naquelas que jogavam com auscultadores para ouvirem melhor os efeitos sonoros. Entre estas crianças, apareceram uns efeitos inexplicáveis: aumento de sangramentos do nariz, irritabilidade, insónias, vómitos, ataques de medo e vício no jogo, em que as crianças ficavam coladas ao jogo horas e horas sem fim, chegando mesmo a chorar quando os pais as obrigavam a largar a consola. Cerca de 70% destes casos acabaram em suicídio. Segundo as investigações, na grande maioria dos casos em que as crianças apresentavam estes sintomas, o jogo não tinha progredido para além da área “Lavender Town” (uma cidade no jogo). Uma análise mais profunda revelou tons na música de “Lavender Town”, numa frequência não detectada pelos adultos (que têm os ouvidos devidamente formados) mas que algumas crianças conseguiam ouvir. Num espaço de semanas, todas as cópias da primeira edição do jogo foram retiradas do mercado, e o jogo foi relançado com uma versão da música remasterizada, com a estranha frequência removida. A versão da música que todos nós conhecemos, é suposto conter menos três tons que a versão original, apesar de isto não estar confirmado devido à raridade de cópias da primeira edição do jogo. Nas poucas cópias recuperadas desta primeira edição, a função “save game” e o relógio do jogo já não funcionam. Esta história começou a ser divulgada em 1997, pela primeira vez no site cornus.lensig.net/index538a.html – um endereço morto há já muito tempo. No youtube está disponível uma suposta versão da música original (sem credibilidade). Recomenda-se o uso de auscultadores/headphones para ouvir esta versão, mas só as crianças pequenas poderão detectar tons extra
     
    joao vitor de sousa curtiu isso.
  5. exenteth

    exenteth Neutro

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    Tem o ted the caver q é um cara que com seus amigos acharam uma caverna estranha perto de seu quintal(desculpe se estou errado pois nao me lembro muito),e tinham muitos buracos q podiam caber até um humano inteiro até que eles começavam a escutar barulhos estranhos,eles começaram a ficar paranoicos,até q em 3 de marco(eu acho) eles levaram lanternas e navalhas para explorar a caverna melhor.Eles NUNCA voltaram.Aqui o site original dele: http://www.angelfire.com/trek/caver/index.html
     
  6. joao vitor de sousa

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    cara eu tou assustado com isso '-' escreve coisas menos bizarras agora eu não durmo... e QUEM ESTAVA LAMBENDO A MÃO DELA?!?!?!?!
     
  7. joao vitor de sousa

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    pra que prestar atenção? ele é bomzinho mesmo...
     
  8. joao vitor de sousa

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    eu fico imaginando esta musica... será que um espirito não gostou desta música e resolveu amaldiçoá-la?
     
  9. MonsterKiller

    MonsterKiller Neutro

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    Uia, eu acreditei e ficei com um pouco medinho! Mas não quis olhar para trás, tou farto! Já olhei para trás ver o meu gato brincando, para ver livros, para ver tudo. Tou descansando. Qualquer dia vou morrer com a cabeça para trás.
     
  10. dame

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    Vou dormir com a minha mãe hj ! sQn
     
  11. CoxinhaPlay

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    Minha primeira creepypasta

    Era uma vez um mexilhão tão feio mais tão feio que todo mundo morreu
     
  12. CoxinhaPlay

    CoxinhaPlay Neutro
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    Lésbicas *-*
     
  13. mine man

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    me pegou,eu olhei pra tras umas 5 veses
     
  14. Kk_

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    Q isso fera , to me cagando akie
     
  15. Thiago Dragon

    Thiago Dragon Neutro

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    Esse Creepypasta é gigantesco, mas vale MUITO a pena:


    CASA SEM FIM

    Deixe-me começar dizendo que Peter Terry era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Note que eu disse "eu". Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes (AIM era o rei na época pré-facebook). Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um notável viciado em cocaína e drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem.

    "David, cara, nós precisamos conversar."

    Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu.



    Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente.

    Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia "Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!" Eu ri e fui para a primeira porta.

    A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto.

    Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo.

    No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar.

    A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado.

    Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto.

    O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar. Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo.

    Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer. Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5.

    Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo.

    Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado.


    Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse. Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte.

    Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo. Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno.

    Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido. Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede-

    "Você está bem?"

    Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado.

    A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido. Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo.

    "David, você deveria ter ouvido"

    Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente. Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás.

    Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego. Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7.

    Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho.

    Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei "tanto faz, ele é um gato velho". Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia.

    Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela.

    Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes. O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta. As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8.

    Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8.

    Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos.

    "Por favor.... por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque."

    "O que?" Eu disse. "Quem é você? Eu não vou te machucar."

    "Sim, você vai" Ele soluçava agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso." Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos.

    "Escute, quem é você?" Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelganger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. "Por que você-?"

    "Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar"

    "Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-" E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9"

    "Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar..."

    Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 - esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo.

    "David?" Eu tive que perguntar.

    "Sim... você vai me machucar, você vai me machucar..." Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David - Da Gerência.

    A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar. A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou.

    "David," ele disse na minha voz, "o que você pensa que vai fazer?"

    Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão.

    "Eu vou sair daqui."

    David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela.

    "Agora" sua voz era um pouco mais profunda que a minha. "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui" Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo.

    A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias. O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso. Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz.

    Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão.

    David Williams,

    Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista.

    Da sua eterna,
    Gerência

    Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares.

    Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro e ri enquanto dirigia pra casa. Eu ri enquanto estacionava o carro na minha garagem, ri enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira.
     
  16. milesmaverick

    milesmaverick Neutro

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    Tom e Sonic.exe:

    Aviso: Creepypasta absurdamente grande:

    Tom estava em sua casa jogando tranquilamente o (famigerado) game Sonic Unleashed quando,ao olhar pela janela, reparou que o carteiro havia acabado de deixar as correspondências em sua caixa de correio.
    Ele então pausou o game e foi apanhar as correspondências. Ao abrir sua caixa de correio, viu que o carteiro havia deixado apenas uma caixinha de CD e uma carta. Pela letra, Tom reconheceu que a carta era de seu amigo Kyle, de quem Tom não tinha notícias há duas semanas.
    Em letras estranhas, como se estivesse com dificuldades para escrever, Kyle dizia:
    “Tom,
    Eu não posso mais ficar com isso, eu tinha que me livrar disso de alguma forma antes que fosse tarde demais, e eu esperava que você pudesse fazer isso por mim. Eu não consigo fazer isso, ele está atrás de mim, e se você não destruir este CD, ele irá atrás de você também, ele é rápido demais para mim…
    Por favor Tom, destrua este disco antes que ele venha atrás de você também… é tarde demais para mim.
    Destrua o disco, e você o destruirá, mas faça isso rápido ou ele irá pegar você. E nem mesmo jogue este game, é isso o que ele quer. Apenas destrua-o.
    Por favor…
    Kyle.”
    Tom estranhou a carta de seu melhor amigo, sumido há duas semanas, mas levianamente ignorou os avisos do game. Devia ser algum tipo de pegadinha, afinal. O que um simples game poderia fazer de mal a ele? Era apenas um game e nada mais!
    Tom pegou o CD – um simples disco sem nada de especial – onde lia-se nome SONIC.EXE escrito com caneta permanente. Ao ver o nome Sonic, Tom ficou muito empolgado, pois era fã do ouriço,então tratou de colocar o CD em seu computador para jogá-lo.

    Após a instalação, a tela de abertura do game apareceu. Era o primeiro game do Sonic, um clássico que marcou gerações. Embora não fosse um jogo novo, Tom ficou imensamente feliz por poder jogá-lo novamente.
    Mas uma coisa estava terrivelmente errada: ao apertar start, a tela de abertura mudou por apenas uma fração de segundo antes da tela ficar preta. A imagem que apareceu neste frame era a tela de abertura do game bizarramente distorcida, com o céu escuro, a água vermelha, e onde deveria estar escrito ©SEGA 1991 estava escrito ©SEGA 666.
    Para piorar, o próprio Sonic estava mudado: seus olhos estavam totalmente pretos e sangravam, exibindo um par de aterrorizantes pupilas vermelhas e brilhantes. Para piorar, estes olhos macabros pareciam olhar diretamente para Tom!
    Tom achou curioso, mas foi tudo tão rápido que ele pensou que aquilo era apenas um glitch do game. Após uma tela preta, uma nova tela apareceu com três save files… de Sonic The Hedgehog 3, algo impossível de acontecer!
    A tela que mostrava os 3 arquivos de save por si só era muito estranha: o fundo era composto por algo parecido com nuvens vermelho-escuras, como as da fase Bad Stardust Speedway do Sonic CD. E a música que tocava era estranha, bizarra, muito parecida com a que tocava no game Earthbound.
    Tom reparou nos três arquivos de save e mais uma vez se espantou: o primeiro arquivo era um save de Tails. O segundo era um save de Knuckles, personagens que sequer existiam no primeiro game do Sonic.
    Ainda mais bizarro era o terceiro arquivo: um save file nomeado como Robotnik, ninguém menos que o arqui-inimigo do Sonic! Vendo todas essas coisas estranhas, Tom concluiu que aqui não eram apenas glitches ou bugs: aquilo deveria ser uma versão hackeada de algum game do Sonic.
    Esta era a explicação mais lógica, pois como seria possível o primeiro game do Sonic possuir save files do terceiro game e ainda contar com o próprio Robotnik como personagem jogável? E além disso… onde estava o Sonic?
    Apesar de todas estas bizarrices, Tom não se sentiu amedrontado e resolveu encarar o desafio, escolhendo Tails para começar o game. A tela ficou preta por alguns segundos e uma macabra risada pixelada soou, muito semelhante à risada de Kefka, vilão de Final Fantasy VI.
    Então surgiu uma mensagem na tela. Em uma tipografia estranha lia-se apenas “HILL, ACT 1″. Após isso, o game enfim começou, o cenário da clássica Green Hill Zone de Sonic 1 apareceu, e Tails começou a correr ao controle de Tom.
    No entanto, a fase não possuía nenhum inimigo e progredia sempre em linha reta, ao som de uma estranha música que parecia tocada de trás para frente. Após 5 minutos em linha reta, Tailsencontrou algo estranho: parecia um dos animais que são salvos ao fim de cada level, mas ele estava morto.
    A partir desse momento, a música invertida começou a diminuir de volume e ficar cada vez mais lenta, e uma sucessão de animais mortos começou a aparecer pelo caminho, todos dentro de sinistras poças de sangue e parecendo mutilados. Para deixar tudo ainda mais estranho, a cada animal que Tails passava, sua expressão parecia ficar diferente, como se o próprio personagem estivesse ficando triste, se é que isso era possível.
    Ao fim da fase, os animais e a música sumiram. Tails continuou correndo até que de repente parou, e diante dele estava Sonic, de costas e com os olhos fechados. Tom estão começou a assistir o que parecia ser uma cutscene : Tails parecia estar feliz por rever Sonic, e foi se aproximando lentamente dele.
    Conforme Tails chegava perto, um estranho som de estática surgiu e começou a ficar cada vez mais alto. Quando Tails chegou perto de Sonic - que parecia estar ignorando-o – e esticou seu braço para tocar nele, o ouriço abriu os olhos… os mesmos olhos negros com pupilas vermelhas que apareceram no início do jogo.
    Depois disso, tudo ficou preto por alguns segundos, e o primeiro contato aconteceu…
    No meio da tela preta, uma mensagem cabulosa apareceu para Tom:“Olá. Você quer brincar comigo?”. Como dito, a curiosidade nos move adiante, ela nos dá o desejo de descobrir coisas que não conhecemos, e foi a curiosidade de Tom que prevaleceu sobre seu medo neste momento. Por mais que ele desejasse parar de jogar naquele exato momento, sua curiosidade o obrigou a seguir adiante. “HIDE AND SEEK”, era a próxima fase, título de nenhuma fase conhecida dos jogos doSonic.
    A fase começou, e tudo parecia em chamas. Não havia mais nada no cenário a não ser o chão e o fundo, que mostrava uma das florestas do jogo sendo consumida por um fogo insaciável. Tails estava lá, mas nesta fase ele olhava diretamente para o jogador, fazendo gestos como se estivesse em desespero, como se implorasse para que Tom o tirasse daquele lugar!
    Assustado, Tom começou a correr com Tails, como se tentasse sair daquele lugar, e uma música ainda mais sinistra começou a tocar. Durante a corrida, a macabra risada de Kefka ressoou, e imagens do Sonic de olhos negros e vermelhos apareciam em todos os cantos da tela.
    Então o próprio Sonic apareceu, seguindo Tails como se estivesse planando sobre o chão. Uma nova e dramática cutscene se iniciou: Tails tropeçou, caiu e começou a chorar. Sonic apareceu diante dele, com seus olhos negros por onde agora escorria sangue, e seu rosto estava diferente, apresentando um sorriso estranho, psicótico, como se ele estivesse apreciando o sofrimento de Tails, que encarava-o horrorizado.
    Numa fração de segundo, Sonic avançou para cima de Tails e imediatamente um som muito alto, que parecia um grito angustiado e distorcido ecoou, e a tela ficou preta mais uma vez.
    “Você é muito lento, quer tentar novamente?”, desafiou o game macabro, ao som da gargalhada sinistra. Tom estava em choque com o que tinha acabado de ver: Tails estava morto, assassinado pelas mãos do próprio Sonic.
    A tela de seleção de personagens reapareceu, mas o save file de Tails estava diferente. O personagem não estava mais lá, mas no quadro acima, havia uma imagem de Tails, com olhos negros e sangrentos, pelos escuros e uma expressão mórbida no rosto. Tom imediatamente escolheu Knuckles para continuar o game, tentando fugir daquela tela com a imagem morta de Tails.
    Novamente a risada maquiavélica foi ouvida em mais uma tela preta, e isso já estava causando arrepios em Tom, ele já não sabia mais em que acreditar: seria tudo isso algum glitch do jogo, uma versão hackeada ou uma brincadeira de muito mal gosto com os personagens de seu jogo favorito?
    Após alguns segundos, o nome da próxima fase apareceu: “YOU CAN’T RUN”. A fase começou, o plano de fundo era a mesma imagem das nuvens vermelhas da tela de seleção dos save files, e não havia nada além do chão metálico no cenário. A música que estava tocando era uma macabra melodia bem familiar: era o tema de Giygas, o mal puro e disforme de Earthbound.
    Knuckles começou a correr ao comando de Tom, mas durante sua progressão, o jogo era interrompido vez ou outra por uma estranha estática vermelha. De repente, o chão por onde Kucklescorria ficou encharcado com sangue; poças vermelhas se espalhavam pelo chão e e esguichos de sangue brotavam por todos os lados.
    Sonic então apareceu diante de Knuckles, logo após isso surgiu uma tela preta com a mensagem: “fOUNd You!” (te encontrei!). A estática vermelha reapareceu e Knuckles surgiu em pânico. Na sequência, um terrível som incompreensível ecoou. Sonic então voltou a aparecer, envolto numa estranha névoa escura.
    Tom já estava ficando cansado daquilo, e tentou fazer Knuckles atacar Sonic. Porém, a cada investida, Sonic apenas desaparecia ao som daquela terrível e incessante risada e reaparecia , ameaçadoramente, atrás de Knuckles.
    Uma nova cutscene para assombrar ainda mais Tom: Knuckles, assim como Tails, estava caído no cenário, balançando a cabeça como se estivesse esgotado até o fim de sua “alma” (?!). Sonic apareceu e o atacou; a tela preta reapareceu, mas desta vez não houve nenhuma risada.
    Tom ouviu um som alto e distorcido por alguns segundos. “Tantas almas para brincar, tão pouco tempo… Você concorda?” perguntava o jogo. O que era aquilo afinal de contas? Como era possível um simples game fazer aquilo com o jogador? Será que o Sonic (ou o que quer que fosse) estava tentando se comunicar com o próprio Tom? Essas perguntas começaram a pipocar na cabeça de Tom, que estava ficando cada vez mais perturbado.
    Com muito esforço, Tom conseguiu libertar sua mente do jogo e desligá-lo. Exausto, ele resolveu tirar um cochilo para tentar relaxar e esquecer todo o horror que aquele jogo estava se tornando… mas isso não aconteceu.
    Enquanto dormia, Tom teve o pior pesadelo de sua vida: ele estava num local de pura escuridão, iluminado apenas por uma estranha luz vinda do alto. Ao seu redor, ele podia ouvir os gritos e vozes de Tails e Knuckles, que bradavam coisas como “Nos ajude…”, “Porque você nos entregou a ele?”, “Fuja daqui, antes que ele te pegue…”.
    Quando os choros e gritos pararam, Tom ouviu uma risada sinistra, não a mesma que constantemente ouvia no jogo, mas sim a risada própria do personagem Sonic, mas muito distorcida, macabra, como se fosse a voz algo que não existe… ou não deveria existir. E então ele ouviu a voz do ouriço:
    “Você é muito divertido de se brincar garoto, assim como seu amigo Kyle, apesar dele não ter durado tanto… Não vai demorar muito até que você se una a ele e a todos os meus outros amigos…”.
    E então Tom viu que, do meio da escuridão, Sonic caminhava em sua direção, com sua imagem indo e vindo de todas as direções. ”Você não pode correr garoto. Você está no meu mundo agora. Assim como os outros…”. Sonic agarrou Tom, e ele pôde ver bem de perto aqueles terríveis olhos negros com pupilas vermelhas que jorravam sangue.
    Em um sobressalto, Tom acordou deste terrível pesadelo. Suado, o garoto estava assustado até o fundo de seu coração e só o que desejava agora era jamais ter começado aquele jogo estúpido. Porém, contrariando a razão, ele voltou ao seu computador e iniciou o Sonic.exe. Agora era a vez de Robotnik encontrar seu destino.
    Knuckles, assim como Tails, estava preso na tela acima de onde seu personagem deveria estar. Pelos escuros, olhos negros, uma expressão morta em seu rosto ensanguentado. A fase de Robotnik começou, seu título era simplesmente: “…”.
    O cenário desta fase não pertencia a nenhum game do Sonic. Ela progredia linearmente com sprites de tochas ao longo do caminho, com uma cortinha vermelha no topo do cenário que descia aos poucos, quase imperceptivelmente, e uma lenta música de piano, que Tom logo percebeu se tratar da música da fase HILL, ACT 1 (onde Tails encontrara sua morte), mas dessa vez não invertida.
    Após uma longa caminhada, um lance de escadas surgiu. Enquanto Robotnik corria e descia, o cenário ia ficando cada vez mais escuro, assumindo uma mórbida tonalidade vermelha. As tochas começaram a ficar azuis, até enfim ficarem pretas, no último andar, na mais profunda escuridão.
    A risada irrompeu, já indicando que algo sinistro viria a seguir. A música foi parando lentamente e, assim como aconteceu com Tails e Knuckles, a figura de Sonic apareceu diante do vilão Robotnik, e junto dele, a estática vermelha tomou conta da tela por um bom tempo.
    Quando a estática terminou, Tom viu uma imagem que ficaria eternamente presa em sua mente: era uma imagem do Sonic envolto em escuridão. Porém, não eram sprites, era algo muito realista, como se o personagem fosse real e estivesse do outro lado da tela.
    O ouriço exibia um sorriso horripilante, como se estivesse possuído por alguma entidade maligna. Sua cara distorcida exibia dentes pontiagudos, manchas de sangue e restos do que parecia ser carne viva. Seus olhos eram totalmente escuros, como poços sem fundo, e no centro de cada um deles, aspupilas vermelhas brilhavam como algo que não é deste mundo.
    A macabra imagem olhava diretamente para Tom, como se pudesse vê-lo ali, como se olhasse diretamente para sua alma, e continuou assim por vários segundos. A imagem piscou 3 vezes com a maldita estática vermelha, e após a terceira, a risada de Kefka foi ouvida novamente, mas profunda, mais distorcida… mais demoníaca.
    Então uma mensagem apareceu na tela, em letras vermelhas: “I AM GOD.” (EU SOU DEUS.)
    Tom começou gritar quando a imagem do Sonic se aproximou mais da tela, abrindo a boca mais e mais enquanto emitia um grito extremamente agudo. Lá no fundo da bocarra do ouriço, havia um abismo em espiral que parecia levar para as profundezas de onde quer que este Sonic endemoniado tenha surgido. Mais uma vez, a estática tomou conta da tela, acompanhada de um som tão alto e agudo que os ouvidos de Tom vibraram de dor, obrigando-o a tapá-los com as mãos.
    A tela ficou preta novamente, e em seu monitor, a seguinte mensagem apareceu: “Ready for Round 2, Tom?” (Pronto para o Round 2, Tom?). A partir daí, a risada tomou conta, Sonic ria enquanto Tom estava imóvel em frente ao seu computador, ria de forma tão clara como se estivesse dentro do quarto.
    Sonic, ou o que quer que fosse aquilo atrás da tela, era uma criatura cruel, sádica, maléfica e de extremo poder, que se divertia ao causar o sofrimento dos outros. Tom começou a pensar em Tails,Knuckles, Robotnik e até em seu amigo Kyle. Teria aquela criatura medonha realmente matado seu amigo e seus personagens tão queridos?
    O round 2 começou, e a tela de seleção de personagens apareceu novamente. Lá estavam Tails e Knuckles, e agora junto a eles estava Robotnik, com sua pele cinza, bigode escuro e caído e óculos quebrados, por onde sangue escorria. Todos estavam mortos. Depois disso o computador de Tom desligou-se por conta própria e não ligou mais…
    Sonic estava conseguindo o que queria, ele estava trazendo Tom para dentro de seu mundo, afogando-o em desespero, encurralando-o em um mundo de terror e escuridão.
    Tom conseguiu com muito custo religar o computador, mas não conseguia de forma alguma tirar o CD do game do drive. Então, de repente, seu sangue gelou, pois ele ouviu uma voz aterrorizante às suas costas:
    “Tente manter isso interessante para mim, Tom”.
    Tom se virou, e gritou de desespero com o que ele viu! Sentado em sua cama, olhando diretamente para ele… havia um boneco de pelúcia de Sonic, sangrando pelos olhos!
    Não se sabe qual é o fim dessa história, ou o que aconteceu com Tom, ou mesmo com o temível CD contendo o jogo Sonic.exe. A origem do dico é igualmente misteriosa.
    Fica a pergunta: quem, ou melhor, o que era o Sonic que atormentou a vida de Kyle e Tom? Teria o tenebroso Giygas invadido outro jogo para continuar perpetrando o terror? Tudo isso são mistério que permanecem sem solução.
    Obviamente, podemos encontrar pela internet versões hackeadas de games do Sonic que imitam o escabroso SONIC.EXE desta lenda. Se tiver interesse, baixe e jogue um destes mods… mas faça isso por sua conta e risco!
    Fonte: http://pt-br.creepypastabrasil.wikia.com/wiki/Tom_e_Sonic.exe
     
  17. jailson mendes pinto silva

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    Era uma uma vez um gatinho xadrez ele andava pela rua um carro veio e o atropelou, o espirito dele ficou no carro e o acompanhou até a casa do dono, um certo dia o dono tava jogando xadrez o gatinho foi la e jogou com ele e o matou porque a flor que estava na cabeça do dono parecia uma xicara de café mergulhada em um ninho de peixes.

    Bom não sei se vocês intenderem, mais eu Não intendi, mais adorei :D
     
  19. Luft10

    Luft10 Bom
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    mds so de ver td isso escrito me deu preguiça de pegar meu cubo, mas vamo la vale a pena pega um cubo .-.
     
  20. Gcolen silva

    Gcolen silva Neutro

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    [SIZE=10.5pt]Atençao galera,isso nao é mentira o que vou relata aqui, aconteceu dia 29/12/2011 ,eu entrei na sala 666 as 24:00 ,entrei para zuar quem estava la,entrei como guest de nick capeta,quando entrei esperei uma fase passar,quando ela acabou,eu fui shaman,apavorei na hora,comecei a rir pois estava muito euforico,eu imediatamente,apertei a tecla Print Screen,mais ai entao,na sala o Haunteduser estava la. Entao copie e colei no xat,Haunteduser esta na sala 666,o mapa que fui shaman acaba ,ai entao eu penso,agora vou salvar imagem do print e postar na thb,mas o que eu nao sabia,eu havia copiado Haunteduser e esquecido que havia tirado print daquilo,eu fui shaman com 0 ponto na sala 0. Eu nao fui shaman no mapa de natal que todos sao shamans,eu fui shaman sozinho sem nenhum ponto. Nao brinque com isso mais,isso pode causar serios riscos.Eu nunca vou entrar com nomes assim mais. [/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Antes de começar, quero dizer que já se passaram três meses desde o[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]ocorrido. Só agora tive coragem de resolver falar sobre este assuntor. Eu[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]tenho que contar o que aconteceu comigo, para que não aconteça nada a[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]mais ninguém.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Transformice é um jogo online mega viciante criado[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]em 2010. Você controla um rato, e seu objetivo é pegar o queijo e entrar[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]na toca em primeiro lugar. Aparentemente é bem simples, mas a[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]dificuldade devido ao nível de habilidade dos jogadores acaba deixando-o[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]bem divertido.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Eu costumava jogar esse jogo nas madrugadas de[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]sábado para domingo, já que não iria trabalhar no outro dia, e como[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]estava sem sono e não há absolutamente nada para fazer nessas horas, era[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]um bom passatempo.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Era por volta de 1:36 da manhã quando eu[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]loguei na minha conta. Como grande parte dos jogadores são[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]pré-adolescentes, não se espera ver muita gente online a essa hora.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Então eu poderia jogar tranquilo na sala 1, que geralmente é bem cheia[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]na parte da tarde. Tinha cerca de 22 ratos lá.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Continuei jogando[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]até mais ou menos 2:42 da manhã, e já estava pronto para parar por aqui.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Só estava esperando ser Shaman pela última vez para desligar o[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]computador e ir para a cama. Porém, do nada, apareceu a tela de[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]"carregando" do jogo e meu rato foi direcionado a outra sala. No início[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]não estranhei, já que isso já havia acontecido outras vezes. Na sala, só[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]haviam dois jogadores: eu e outro, que usava o nickname de[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]"Haunteduser". Já que todas as outras salas que eu costumava frequentar[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]estavam vazias, resolvi ficar por lá mesmo e treinar um pouco. E foi aí[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]que as coisas começaram a ficar estranhas.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]O[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Haunteduser, que permanecia calado durante a passagem de cinco mapas,[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]me enviou uma frase por cochicho, a maldita frase que não sai dos meus[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]pesadelos desde então.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]"E quando o relógio badalar o reverso da ressurreição, o prenúncio do sacrifício pela existência do maligno será anunciado."[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Obviamente[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]não entendi nada, então respondi apenas com um ponto de interrogação.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Então ele continuou, agora no chat da sala, enviando algumas frases que[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]não faziam o menor sentido, seguido de vários floods do número "666".[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Por coincidência, notei que eu estava na sala 666, não havia notado[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]antes. E depois de soltar algumas frases estranhas, como "There's no[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]hope..." (Não há esperança..) e "Malicious boy..." (Garoto maldoso...)[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]várias vezes, percebi que era apenas um idiota metido a satanista[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]fazendo gozação comigo.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Resolvi ignorá-lo e continuar jogando. De repente, ele soltou mais uma frase:[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]"O que acontece quando uma alma inocente é lançada ao inferno?"[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Ignorei[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]novamente, até que ele disse o nome da minha namorada: "Melissa...", o[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]que me fez dar um pulo da cadeira. Meio assustado, perguntei: "Quem é[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]você?". Nenhuma resposta. "Responda, desgraçado! Qual é o problema?".[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Novamente nenhuma resposta. "Diga logo quem diabos é você!". Foi então[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]que ele finalmente me respondeu: "Está com medo, Tom?" Como ele sabia o[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]meu nome? Fiquei completamente aterrorizado, e perdi a cabeça "Você acha[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]isso engraçado? Huh? Responda maldito! Eu vou acabar com a sua raça,[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]seu filho de uma ****!" Não obtive nenhuma resposta aos insultos. E não[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]obtive respostas por mais ou menos dois minutos.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Achando que ele[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]não responderia, resolvi desistir e apenas fechar o jogo e acabar com a[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]brincadeira de mal gosto. Mas, para a minha surpresa, quando tentei[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]fechar a página do meu navegador, eu não conseguia. Tentei atualizar a[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]página, porém o jogo permanecia alí. Tentei até desligar o computador,[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]porém um som de "tum" agudo indicava que isso não era possível. Já[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]estava pronto para desligar o computador pelo estabilizador, quando[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Haunteduser soltou mais uma sequência de palavras sem sentido.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]"There's no hope..."[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]"Malicious..."[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]"Malicious boy..."[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]E disse uma última coisa antes de sair: "É melhor preparar-se, Tom. A alma dela agora é minha."[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Antes[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]de que eu pudesse perguntar sobre o que ele estava falando, ele saiu da[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]sala. Fiquei sozinho. Quando olho no relógio, ele marca exatamente 3 da[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]manhã. De repente, o telefone toca, e é o irmão da minha namorada,[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]dizendo que ela passou mal no meio da noite e foi levada para o[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]hospital.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Me troquei o mais rápido possível e fui até o hospital[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]em que ela estava internada. Assim que acabara de chegar, sua mãe estava[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]se desmanchando em lágrimas. Seu pai estava sentado no sofá da sala de[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]espera, com as mãos juntas perto da boca, e os olhos vermelhos e cheios[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]de lágrimas. Seu irmão esmurrava as paredes enquanto chorava[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]desesperadamente, e os enfermeiros tentavam segurá-lo. Foi então que o[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]médico chegou perto de mim, e disse que Melissa teve uma parada cardíaca[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]e não resistiu. Ela estava morta.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Naquela noite eu não consegui[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]dormir. Nem nas noites seguintes. Aquela maldita profecia feita por[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]aquele maldito sádico assombrou os meus pesadelos por várias e longas[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]noites.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]O corpo de Melissa foi levado para o IML para saber a causa[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]da morte, que até então era desconhecida. Ela não tinha nenhuma doença[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]cardíaca, nem fumava ou bebia, o que deixou os médicos extremamente[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]intrigados.[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Ainda hoje me pergunto quem era aquele cara. Seria[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]algum demônio que me amaldiçoou com uma profecia terrível, ou algum[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]conhecido que só estava realmente gozando da minha cara e tudo aquilo[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]não passava de uma coincidência macabra?[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Passou-se uma semana[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]após a morte de Melissa. Sua mãe me telefonou, avisando sobre a data do[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]vélorio. Lá estavam todos os nossos amigos, cabisbaixos, vestidos a[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]caráter luto. Então sua mãe chegou perto de mim, com um envelope em suas[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]mãos, que logo me entregou, com uma expressão séria. Meio sem entender,[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]abri o envelope. Era o resultado dos exames de Melissa do IML. Comecei a[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]ler, e não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo. Na segunda[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]linha, do segundo parágrafo do exame, dizia:[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]"Causa da morte: Infecção[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]por mordidas de rato."[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]E sabem quem era Melissa?[/SIZE]​
    [SIZE=10.5pt]Apenas uma mulher aqui do meu bairro, e o Tom um dos meus amigos de Escola e Faculdade.[/SIZE]​
     
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